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NOSSO PAI JOÃO SERAPHICO | JOSÉ SERÁFICO

LIVROS & ESCRITORES

Lembro-me de poucas viagens do nosso pai, mas sempre me vêm à memória os comentários feitos após visitar Manaus. Essas foram visitas mais numerosas, oportunidades em que ele supervisionava os serviços da navegação na parte ocidental da Amazônia.


Eram frequentes suas apreciações sobre a beleza e a elegância das mulheres amazonenses e acreanas. Da sociedade de Manaus, falava sempre com agrado, destacando pessoas com as quais tivera contato e que deixaram marcada imagem positiva. Danilo Duarte de Matos Areosa, que viria a governar o Amazonas, de 1967 a 1971, presidia o Tucunaré Clube de Campo e a Associação Comercial do Amazonas, e ofereceu a meu pai e sua comitiva recepção assaz elogiada. Outro presidente de clube, o Rio Negro, era o jornalista Aristophano Anthony. Pois ele também era lembrado, sempre que se mencionava a simpática cidade, hoje metrópole situada em meio à maior floresta tropical do planeta – Manaus. Nem precisávamos tratar de viagens para que os nomes desses dois amazonenses fossem pronunciados, tão boa tinha sido a impressão deixada por essas pessoas na memória do visitante.


Danilo de Aguiar Corrêa e Sérgio Pessoa Neto, ambos deputados do PSD, e Paulo Pinto Nery, da UDN, eram personalidades cuja conduta também deixara registro positivo na memória do velho Seráfico.


Com Danilo de Aguiar Corrêa e sua mulher, Nadir, passeávamos por Belém, sempre que o parlamentar amazonense visitava a capital do Pará. Entre ele e nosso pai, estabeleceram-se laços fraternos duradouros. (...)


BIBLIOTECA RAIMUNDO COLARES RIBEIRO

Transcrito do livro NOSSO PAI JOÃO SERAPHICO, de José Seráfico, Editora Paka-Tatu, Belém (PA), 2010, página 101.

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