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TEFÉ – ALGUNS ESCRITOS PELA PASSAGEM DE SEUS 143 ANOS | RAIMUNDO COLARES RIBEIRO


PARABÉNS, TEFÉ!!! No dia 15 de junho de 2023, Tefé comemorou o 168º aniversário da Lei Provincial 44, que a elevou à categoria de cidade.


Há 25 anos, em 14 de junho de 1998, o Jornal A Notícia, em edição de domingo, publicava essa homenagem à minha terra natal. Até hoje, guardo-a com carinho. Acompanhemos os seus cinco primeiros parágrafos:


TEFÉ – ALGUNS ESCRITOS PELA PASSAGEM DE SEUS 143 ANOS


1855, 15 de junho. Naquele dia, com a aprovação da Lei Provincial nº 44, a antiga vila de Ega voltou a chamar-se Tefé e, o mais importante, recebeu, orgulhosamente, o tão esperado e sonhado título de cidade.


Agora, passados 143 anos, Tefé continua a destacar-se, cada vez mais, como uma das principais cidades deste Estado. Sua beleza é indescritível e até podemos afirmar, com forte convicção, que a natureza não economizou energias de perfeição naquele lugar. É perfeitamente bela! Sua história é vasta, inebriante, e tem seu começo na descomunal e temida “Província de Machifaro”, do século XVI. Foi, por muito tempo, chamada carinhosamente de “Corte do Solimões”. Sua cultura é riquíssima, contagiante, mas, limitadamente explorada, difundida. De Tefé, por exemplo, têm origem as danças folclóricas “ciranda” e “índio cacetinho”. A “cirandinha”, por sinal, vem ocupando mansamente o espaço que lhe é justo e merecido na cultura amazonense.


Hoje, aproveitando as comemorações de mais um aniversário da Lei Provincial nº 44, estamos, rejubilados, prontos a escrever alguma coisa sobre Ermano Stradelli, estudioso italiano que por vários anos morou em Tefé e que adotou aquela terra como sendo, também, a terra de seu coração. E ele, o Stradelli, muito contribuiu, muito colaborou, para o fortalecimento e divulgação da cultura da velha Ega.


Antes, porém, de entrarmos no assunto principal, gostaríamos de recordar, num relato simples, breve e com infinita saudade, de uma muito lembrada e querida escola do lugar chamada Grupo Escolar Eduardo Ribeiro.


Imaginamos que o referido educandário tenha sido construído em princípios da década de sessenta. De real, ficamos extremamente felizes ao saber que coube ao Prof. João Chrysóstomo de Oliveira, dos mais brilhantes tefeenses, a missão honrosa de inaugurá-lo. E é de bom alvitre mencionarmos que, na época, o Prof. João Chrysóstomo era o titular da Secretaria de Estado de Educação e Cultura do governo do Dr. Plínio Ramos Coelho. (...)


BIBLIOTECA RAIMUNDO COLARES RIBEIRO

Transcrito do JORNAL A NOTÍCIA, edição do dia 14 de junho de 1998, domingo, Manaus, Amazonas, página 3.


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